horas e minutos. Olá, seja bem-vind@! .

06 julho 2018

QUE PALESTRA, HEIN!?


Durante o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, havia programação de uma palestra semanal, toda quinta-feira, no auditório do Colégio da Polícia Militar.
Sempre um especialista em determinado tema era convidado. Chegamos a ser brindados com excelentes palestras. Mas, também, algumas foram terríveis.
Houve um palestrante que foi convidado para falar sobre a cultura japonesa. Aquela palestra serviria para os alunos do Curso Superior de Polícia (CSP), que estavam presentes no auditório, cuja turma estava com viagem de estudos programada, ao final do curso, para o Japão. No entanto, a palestra foi tão ruim que a turma do CSP desistiu de ir a Tóquio.
Outro dia, teve aquela do professor peruano. Ele foi falar com a gente sobre a globalização da Economia. Metade da turma não entendeu nada. E a outra metade, nem sequer prestou atenção.
Agora, a palestra de uma professora sobre o descobrimento do Brasil... essa foi de lascar. Sim, o tema foi e é interessante. A palestrante, no entanto, parecia que foi pega de surpresa para falar sobre o assunto. Ela lia papéis e papéis. Tirava de sua pasta um monte de recortes de jornais.
Fez um samba do crioulo doido na nossa cabeça e na história do Brasil. O tema era “O descobrimento que não houve”. Os oficiais-alunos do CAO disseram que foi “a palestra que não houve”.
Para agradecer à palestrante (como é praxe nessa atividade acadêmica), subiu ao púlpito (tribuna de onde falam os oradores) o dentista da turma, capitão Zéltman, da Polícia Militar da Bahia.
Meio perdido no tiroteio de informações da palestrante, Zéltman parece que estava dormindo junto com boa parte do auditório. Nosso dentista começou a falar nos índios, que pouco a palestrante falou.
Aliás, Zéltman falou mais nos índios do que no tal descobrimento. Aí, nós tivemos que dizer: “foi o agradecimento que não houve”.
===========================
ADQUIRA O e-BOOK POR APENAS R$12,00. CLIQUE AQUI: A CASERNA FORA DO SÉRIO