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13 junho 2018

ERVILHA NO JANTAR JAPONÊS EM TÓQUIO


O dia 17 de março de 2004 foi reservado a um jantar que a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), o Centro Internacional de Tóquio (TIC) e a Agência Nacional de Polícia (ANP) promoveram aos policiais brasileiros.
A confraternização nipo-brasileira foi realizada no Keio Plaza Hotel, localizado no elegante bairro de Shinjuku, em Tóquio.
Talheres a postos, sentamos à mesa. Cada um tinha uma lista com três opções: peixe espada grelhado ao molho italiano; salmão defumado com salada de batatas e bife com batatas cozidas ao molho shoyo com arroz branco.
Apesar dos nomes pomposos, os pratos continham pouco volume.
O major Luchini pediu o tal bife. O garçom trouxe um pedaço de carne pequeno, cercado de duas batatas cozidas, uma porção de arroz terrivelmente pequena e meia dúzia de ervilhas. Parece aqueles pratos que os chefs de cozinha aprontam para o Jornal Hoje, dia de sábado.
Para quem não havia feito nenhum lanche à tarde, aquilo seria um acinte à necessidade de manter aquele corpinho de aproximados 95 quilos, do major da PM de São Paulo.
Pouco antes de iniciar seu minúsculo banquete, Luchini se abaixou, levantando a toalha da mesa, o que me chamou a atenção e curiosidade:
- O que tu estás procurando?
- Rapaz, caiu uma ervilha aqui e eu não posso desperdiçar!
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